O DIÁRIO DELA:
Na segunda à noite ele estava estranho.
Combinámos encontrarmo-nos no bar para tomar um copo.
Passei a tarde toda nas compras com as minhas amigas e pensei que
pudesse ser por minha culpa, porque me atrasei um bocadinho, mas ele
não fez grandes comentários.
A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a
um lugar mais íntimo para podermos conversar mais em privado.
Fomos a um restaurante e ele AINDA a agir de modo estranho.
Tentei animá-lo e comecei a pensar se seria por minha causa ou outra
coisa qualquer.
Perguntei-lhe, e ele disse que não era eu, mas não fiquei muito convencida.
No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e ele
limitou-se a pôr-me braço por cima dos ombros.
Não sei que raio quis dizer com isso, porque não disse que me amava
também, nem nada, e estava a ficar mesmo preocupada.
Finalmente chegámos a casa e eu já estava a pensar se ele me iria deixar!
Por isso tentei fazê-lo falar, mas ele ligou a televisão e sentou-se
com um olhar distante que parecia estar a dizer-me que estava tudo
acabado entre nós.
Por fim, embora relutante, disse que me ia deitar.
Mais ou menos 10 minutos depois ele veio também e, para minha
surpresa, correspondeu aos meus avanços e fizemos amor.
Mas ainda parecia muito distraído, e depois quis confrontá-lo e falar
sobre isso, mas comecei a chorar e chorei até adormecer.
Já não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que ele tem alguém e que
a minha vida é um autêntico desastre.
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O DIÁRIO DELE:
O Porto perdeu... Mas dei uma queca!
sábado, 9 de maio de 2009
Mulheres e a Mania de ver Filmes onde não Existem
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